quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O Bolsonaro deveria demitir o Paulo Guedes hoje!

    O Bolsonaro deveria demitir o Paulo Guedes hoje!

Será que ele não sabe o mínimo de Econômia?

A Política de desvalorização câmbial e substituição de importações nunca funcionou e não vai funcionar por motivos simples que vou citar, a última vez que tentamos isso resultou na década perdida(anos 80), para recuperar tivemos que criar o Real.

O Paulo Guedes disse claramente por diversas vezes que iria acabar com empregada domestica indo para disney e que iria desvalorizar o Real para fazer a indústria voltar a ser forte e competitiva, como um leigo em Economia, está matando a indústria nacional e fazendo o Brasileiro perde o poder de compra em um ritmo assustador.

Desvalorização câmbial não funciona, vou citar 3 simples motivos:

1- Aumento generalizado de preços(inflação), não são apenas os preços dos produtos importados que ficam mais caros. Os produtos produzidos no Brasil também encarecem, pois as indústrias produtoras utilizam insumos e peças importados.
Além de diminuir a oferta de produtos no mercado interno, com estimulo a exportação.
E vira uma bola de neve o aumento de preços.

2- Afasta Investimentos.
É errado pensar que com o Real fraco, o "Brasil barato", vai estimular o investimento extrangeiro no país, a verdade é que um investidor não quer investir em uma uma moeda(nação) que perde valor rapidamente. Um exemplo, um investidor investiu US$ 100 dolares no país com dolar a R$ 2,00, ou seja, investiu R$200,00 reais. Agora o Investimento dele com dolar a R$5,00, vale US$ 40 dolares.
Ou seja, a taxa de retorno teria que ser alta para realizar novos investimentos, país fraco nunca atraiu investimentos, em nenhum lugar isso funcionou e já foi tentado no Brasil.
Sem falar que quem vai investir em uma nação que a população perde poder de compra todos os dias?

3- Efeito contrário(Desindustrialização)
Todo país exportador é um país importador de matéria prima ou peças, insumos e etc..
Se não tem aço no mercado interno para produção de carro por exemplo ou o aço está com preço muito alto, o preço do carro sobe no mercado e a vantagem do câmbio se perde, a indústria vai embora, poís agora está caro importar as peças, insumos e os insumos do mercado interno foram todos exportados.

Conclusão, ou mudamos a política macro agora ou teremos outra década perdida com o Guedes.



Paula Assumpção

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Como fazer o IPO da minha empresa.

Boa noite pessoal, então, 3 anos que não escrevo para o blog.
Estou voltando ou não, resolvi colocar o passo a passo macro do processo para listar uma Companhia na Bolsa de Valores.

Lembrando que é um processo macro, para dar uma direção para você que quer colocar sua Companhia na Bolsa.

Qualquer coisa pode me mandar um email: Rodrigo_reiko@hotmail.com

1º Passo: Transformar em S.A.:


- ATA deliberando a transformação em S.A.
- Estatuto Social.
- Eleição e posse do Conselho de Administração.
- Eleição e posse da Diretoria.


- Custos da Junta Comercial.
- Custos de publicação da DFP a parti daqui anual.


- Na criação do Estatuto já podemos colocar cláusulas da B3.
- Outras observações no Estatuto para Economizar e não engessar a Companhia.
- Vale apena já criar um Site de RI aqui, para começar a criar conceito de Companhia S.A. e de mercado de capitais.
- Começa a nascer a Governança Corporativa da Companhia.


2º Passo: Governança Corporativa:


- Código de Conduta.
- Política para contratação de serviços extra auditoria.
- Política de destinação de resultados.
- Política de Gerenciamento de Risco.
- Política de negociação de valores mobiliários.
- Política de Remuneração.
- Política de transações com partes relacionadas.
- Regimento Interno do Conselho de Administração.
- Comitês de assessoramento.


- Aqui vamos definir como será a gestão da Companhia.
- Introdução dos conceitos de: Transparência, Equidade, Accountability, Responsabilidade Corporativa.
- Coloquei algumas políticas apenas, as principais.


- Custo de registrar Atas na junta, baixo.

3º Passo: Setor de RI:



- Auditar a DFP.

- Auditar o ITR.

- Fazer a DF completa.
- Release de Resultados.

- Agora com a S.A. madura, com gestão voltada para o mercado de capitais, tem a DFP e o ITR auditados
- Podemos procurar um parceiro estratégico
- Emissão de debentures
- Operações no mercado de capitais


- Custo de Auditoria anual.
- Custo da publicação da DFP anual.
  
 -  Observar que existem regras para AGO/E anual.

4º Passo: CVM


- ATA solicitando o Registro da CVM.
- Enviar toda documentação que a CVM exige.
- Agora é S.A. de capital aberta com possibilidade de negociação de valores mobiliários em mercado.

- Nesse ponto a CIA começa o processo de uma oferta pública de ações (IPO), debenture com maior captação, outros instrumentos financeiros no mercado de capitais.
- Após registro, seguir regras e obrigações da CVM

- Custo trimestral da CVM conforme tabela.

5º Passo: B3



- ATA solicitando listagem junto a B3.
- Plano de negócios.
- Após deferimento, com ou sem Emissão de Ações, já temos o Código de Negociação.
- Escolher o segmento.

- Seguir regras e obrigações da B3, são muitas.

- Companhia sem emissão vai para a vitrine do mercado e é “assediada”.

- Custo depende do segmento, Bovespa Mais tem incentivos.




Pronto... é isso!

É claro que é um superficial, mas dá para ter um norte.

Espero ajudar o máximo de pessoas possível, sou um apaixonado pelo mercado de capitais e seu desenvolvimento.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Os dois brasis : servidores públicos e os milhões de desempregados
Por que não distribuir os R$ 58 bilhões que estão depositados no Banco Central aos governadores para realizar investimentos em infraestrutura se foi feita a farra do dinheiro público concedendo mega-reajustes aos funcionários do Poder Executivo,Judiciário e Legislativo ?
Nós otários não entendemos qual a razão de governo com rombo de déficit primário de R$ 170,7 bilhões e o governo aprova um mega-reajuste de salários de R$ 58 bilhões ?
É simples quanto o governo refinancia junto ao mercado e correlacione com o dinheiro que está vazando na economia seja como estimativa de despesa de juros paga pelo setor privado em R$ 700 bilhões e projeção de R$ 350 bilhões (US$100 bilhões) em 2016 ?
Ou seja, a marolinha do crédito do setor privado reflete na excepcional condição dessa farra do dinheiro público mesmo em cenário de destruição da base tributária dos impostos vinculados a renda, produção, consumo e lucros ?
E por que Governadores não concedem esse aumento ? Pelo simples fato que Estados não conseguem refinanciar a dívida junto ao mercado e, portanto estão com as finanças estranguladas.
O Brasil está próximo a um cenário de ampliação de convulsão social e que se refletiu ontem na cidade de São Paulo quando 8.000 integrantes do MLST enfrentaram os policiais com a projeção de corte no Programa Minha Casa, Nosso rombo.
Os políticos estão brincando e o preço será muito alto aprovar um mega-reajuste dos salários dos servidores em cenário de perda de 1,922 milhão empregos é o mesmo que lançar uma bomba de Hiroshima e Nagasaki ao mesmo tempo.

quarta-feira, 1 de junho de 2016


O neoliberalismo e a necessidade da DRU para reequilibrar as contas públicas



O neoliberalismo aumentou a desigualdade no mundo segundo os economistas do FMI, mas no Brasil houve destruição de riqueza efeito câmbio pós Plano Real e que foi agravado no governo Dilma realizando populismo fiscal e cambial.

Destaca-se, ainda, que no Brasil estima-se que 42,25% das receitas correntes foram apropriadas pelo setor público consolidado no Brasil financiando 24% de Outras Despesas Correntes, sendo 12% da Despesa com Previdência dos setores público e privado e 8.55% despesa de juros no montante de R$ 502 bilhões (8,50% do PIB) em 2015.

E o crescimento perverso do Passivo Externo ? Este era de US$ 200 bilhões em 1994 para US$ 1,248 trilhão em 2015 resultando em um volume de serviços e rendas líquidas no montante de US$ 1,012 de 1994 a 2015.

Não tenho a menor dúvida em afirmar ao não estabelecer a regra fiscal limitando o crescimento do gasto público em % do PIB a política econômica dos governos do PSDB e do PT são responsáveis pelo atual cenário de empobrecimento do país e que resulta na nossa gigantesca dívida social que é 50 milhões de miseráveis e pobres e que tendem a aumentar ainda mais em razão do atual cenário de empobrecimento do país efeito que o governo não tem nenhuma politica econômica para tirar o Brasil do caos fiscal, econômico e social.

Qual é a forma mais rápida de aumentar a desigualdade social ? Aumentando a dívida pública bruta em 38% do PIB de 2001 a 1994 herança do governo do PSDB brincando de câmbio e alta taxa de juro real.

Qual é a forma mais rápida de levar um país a um colapso fiscal, social e econômico ?

Governo Dilma, mãe do Programa de Aceleração de Destruição (PAD), reflexo 1,922 milhão empregos perdidos e destruição do PIB em US$ 844 bilhões de 2015 ante 2011 e o colapso do financiamento do setor público consolidado.

Não adianta os aloprados Deputados e Senadores do PT e os Partidos aliados de Dilma. ,mãe do (PAD) fazerem discursos contra a Desvinculação dos Recursos da União (DRU), pois a herança maldita do governo Dilma reflete na necessidade de desvincular recursos em razão do atual cenário de destruição da base tributária dos impostos vinculados a renda, produção, lucros e consumo.

Doa a quem doer o governo do PSDB explodiu a dinâmica acumulativa do capital financeiro efeito do sistema de corrupção da dívida pública de 1994 a 2001 e o governo do PAD fechou o ciclo da politica econômica Brasil delivery, ou seja, ou desvincula os recursos em 30% ou o Brasil continuará no atual cenário do governo ampliando meta de déficit primário e destruição de empresas e empregos.


Livro : Dívida Pública, Pobreza e Sangue ( a ser lançado em breve).

terça-feira, 31 de maio de 2016

                      Lei de Responsabilidade Fiscal da Teoria a Prática


   Em 2000, vários economistas inclusive o Doutor em Economia, José Roberto Afonso, sendo este um dos maiores especialistas em Finanças Públicas ajudou com o seu conhecimento a elaborar a lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tendo como objetivo criar condições de sustentabilidade da politica fiscal e da dívida pública em relação a Receita Corrente Líquida.

  Passados quinze anos se evidenciou que a LRF não cumpriu o seu objetivo em razão da grave crise fiscal do setor público consolidado e então para aqueles que não conhecem o efeito da LRF na prática eu vou expor a minha experiência como Assessor  Técnico da Superintendência do Tesouro Estadual e Gerente de Gestão Fiscal e Estatística da Secretaria de Fazenda do Estado de Alagoas no período de 2008 a 2014 como o responsável pela elaboração dos Anexos de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Estado de Alagoas de 2009 a 2015.

  Primeiro, ao não enfrentar a dinâmica do crescimento do gasto de custeio em % do PIB efeito da alta vinculação da receita a despesa resultou em uma excessiva apropriação das receitas correntes do setor público consolidado de 2000 a 2014. A título de comparação o setor público consolidado em 2000 se apropriou no montante das receitas correntes de R$ 456,6 bilhões (38,08% do PIB) para financiar gastos correntes no que se refere a um total de despesas correntes no montante de R$ 435,4 bilhões (36,31% do PIB) e que se realizarmos uma análise desagregada financiou despesa de pessoal no montante de R$ 213,2 bilhões (17,78% do PIB) ; Juros e Encargos no montante de R$ 47,4 bilhões (3,96% do PIB) e Outras Despesas Correntes em R$ 174,7 bilhões (14,57% do PIB) em 2000.

Em 2014, as receitas correntes apropriadas pelo setor público consolidado foi no montante de R$ 2,228 trilhões (39,18% do PIB) financiando despesa corrente no montante de R$ 2,356 trilhões (41,43% do PIB). Realizando a análise desagregada do total da despesa corrente evidenciamos que a despesa de Pessoal correspondeu a R$ 767,9 bilhões (13,50% do PIB) ; Juros e Encargos da dívida foi no montante de R$ 198,9 bilhões (3,50% do PIB) e Outras Despesas Correntes (24,43% do PIB) em 2014. Assim, observamos que além da explosão da base monetária um dos fatores determinantes para o limite do crescimento econômico se baseia que realizamos a politica anti Keynesiana aumentamos receita para financiar gasto corrente, ou seja, Keynes pregava a separação entre os orçamentos corrente e de capital tendo como objetivo de criar condições de crescimento econômico sustentável através da ampliação da atuação do Estado.


Segundo, a politica macroeconômica insustentável baseada na utilização do câmbio sobre apreciado e excessivamente principalmente pós crise mundial e fundamentada na alta taxa de juro real resultaram no cenário de destruição do PIB em US$ 844 bilhões reflexo da farra dos importados e do crescimento explosivo do volume de serviços e rendas líquidas. A farra dos importados tem um agravante em razão de que segundo o Banco Mundial o Brasil é uma das economias mais fechadas, entretanto o esfacelamento das finanças públicas e o populismo cambial realizado pelo Banco Central foram fatores determinantes para o crescimento das importações em razão que em 2010 foi de US$ 182,2 bilhões e na média de US$ 231,2 bilhões de 2011 a 2014. No que se refere ao volume de serviços e rendas liquidas foi no montante de US$ 381,3 bilhões de 2011 a 2014.

Terceiro, outro fator determinante para que o atual cenário deixe de ser o modelo de esgotamento da arrecadação em % do PIB em 2007 segundo a análise do Especialista em Finanças Públicas e PhD, Raul Velloso e passe a ser o modelo de destruição da arrecadação dos impostos vinculados a renda, produção, economia, lucros é que o efeito do resultado da intermediação financeira.

O volume de crédito correspondia a R$ 271,435 bilhões (13,86% do PIB) em 2004 e resultou em um pagamento de despesa de juros pelo setor privado no montante de R$ 125,210 bilhões correlacionados ao impacto do serviço de intermediação financeira no cálculo do PIB foi de R$ 108,316 bilhões (5,53% do PIB) em 2004. Destaca-se, ainda, que com a dinâmica da elevação do crédito e que este alcançou R$ 3,217 trilhões (54,49% do PIB) resultou em uma despesa de juros de      R$ 623,152 bilhões (10,55% do PIB) para um impacto no cálculo do PIB em R$ 381,860 bilhões (6,47% do PIB) em 2015. Portanto, observa-se que o volume de crédito cresceu 15 vezes, a despesa de juros do setor privado multiplicou por 5,0 e o impacto do serviço de intermediação financeira avaliado pelo IBGE aumentou em 3 vezes de 2015 ante 2004.

A crise do setor público consolidado se reflete no Tesouro Nacional estabelecendo meta de déficit primário de R$ 170,7 bilhões e o Estado do Rio de Janeiro com um déficit previsto de R$ 17 bilhões e mesmo com o Tesouro Nacional concedendo uma moratória integral este ano correspondente a dívida Lei nº 9.496/97 o Estado ainda teria um déficit de R$ 10 bilhões.

Qual foi o grande erro da LRF ? O Congresso Nacional, símbolo da corrupção, como mostra a Operação Lava Jato que se estima desvio de R$ 100 bilhões, entretanto a politica macroeconômica insustentável pós Plano Real resultou na destruição da riqueza real e no crescimento da geração da riqueza financeira. Assim, a politica econômica conduzida pelo ex-Presidente, Fernando Henrique Cardoso, resultou em um crescimento explosivo da dívida bruta em 38% do PIB de 2001 ante 2001. no que se refere ao desastre do governo Dilma, mãe do Programa de Aceleração da Destruição (PAD), se reflete em um crescimento do endividamento bruto de R$ 2,795 trilhões de 2015 ante 2006 e resultou em apenas um acréscimo de 9,10% do PIB, pois em 2006 era de R$ 1,556 trilhão (64,60%) do PIB e R$ 4,351 trilhões (73,7% do PIB) em 2015.

E qual é a diferença entre o governo de FHC e pós Dilma ? Pós-governo FHC o Brasil contou com o efeito do crescimento chinês através do boom das commodities e dessa vez com alto volume de receita corrente em % do PIB apropriada pelo setor público consolidado financiando gasto corrente no que se refere a despesa com aposentados dos setores público e consolidado em 12% do PIB e 8,65% em despesa de juros só há um caminho aprovar a lei, a qual limite o crescimento do gasto público em % do PIB, mas a pergunta que não quer calar por que esta lei não foi aprovada quando se implantou o Plano Real ou até mesmo a promulgação da LRF ou até mesmo quando Lula chegou ao poder e o então Presidente do Banco Central, Henrique Meireles, continuou com a condução da politica econômica segunda a economista, Maria Leda Paulani, no seu livrou ou até mesmo antes da crise mundial ?

Pois, segundo a brilhante economista, Dilma Roussef, despesa corrente é vida e então que ela explique aos milhões de brasileiros que a a condução da sua politica econômica baseada no populismo fiscal e cambial são fatores determinantes para o atual cenário de abismo fiscal do setor público consolidado e pela destruição de 1,922 milhão empregos de janeiro de 2015 a abril de 2016. 

Livro : Dívida Pública, Pobreza e Sangue : retrato da falência do povo brasileiro (a ser lançado em breve apenas a espera dos próximos capítulos sobre a farsa da renegociação da dívida dos Estados com o Tesouro Nacional.

   

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Meta de teto de déficit primário chega a ser patético um Ministro da Fazenda propor


Chega a ser patético o Congresso Nacional aprova uma meta fiscal de déficit primário de R$ 170,5 bilhões e dá um aumento ao judiciário um impacto de R$ 15 bilhões de 2016 a 2019.

O Congresso Nacional, símbolo da corrupção, como se evidencia nos desdobramentos da Operação Lava Jato não tem nenhum projeto de desenvolvimento para o país e o pior é tamanha a incapacidade dos Senadores e Deputados Federais que não perceberam a destruição do PIB em US$ 844 bilhões de 2015 ante 2011 impactando em um total colapso da base tributária dos impostos vinculados a renda, produção, consumo e lucros e que os gênios da corrupção aprovaram uma super estimativa da receita em R$ 170 bilhões segundo o orçamento do Tribunal de Contas da União.

O senador, Humberto Costa, sem total capacidade de avaliar a atual conjuntura fez uma das mais estúpidas análises o governo fez maquiagem contábil para estimar esse super rombo e quem vai pagar a conta são os pobres e miseráveis com redução do volume de recursos destinados a Educação e Saúde.

Primeiro, o Senador tem razão, pois com a Constituição de 88 o resultado foi uma dinâmica de crescimento de gastos, a qual resultou em hiperinflação e, posteriormente com a falácia do Plano Real sem sustentabilidade da politica fiscal ( limitação do crescimento de gasto de custeio em % do PIB) e agravada pela herança maldita do governo Dilma efeito do populismo fiscal e cambial combinado a explosão do crédito em % do PIB o reflexo é um processo de hecatombe na economia brasileira avaliado como regime de escravidão para pagar uma projeção de US$ 100 bilhões em serviços e rendas e um processo da idade da pedra efeito do resultado da intermediação financeira, sendo que esta aumentou em 15 vezes o volume de crédito impactando no aumento volume de crédito cresceu 15 vezes, a despesa de juros do setor privado multiplicou por 5,0 e o impacto do serviço de intermediação financeira avaliado pelo IBGE aumentou em 3 vezes de 2015 ante 2004.

Segundo, enquanto os Deputados e Senadores aloprados do PT e da esquerda continuam fazendo discursos sem contextualizar com o cenário as Transferências do Sistema Único de Saúde (SUS) tiveram uma redução de 8,6% de janeiro a abril de 2016 ante 2015.

Em resumo : o fim do Brasil se agravará ainda mais, pois o retrato da nossa elite é jogadores que ganharam fortunas com talento e não têm nenhum sentimento de pátria e que falam asneiras Copa do mundo se faz com estádios. Gastamos bilhões de reais com estádios e mais bilhões para celebrar as Olimpíadas e o resultado
é que o caos da cidade do Rio de Janeiro é o reflexo de uma politica fiscal insustentável.

Estados conseguiram a moratória e esta tem que ser perpétua, pois o retrato é o colapso da base tributária do ICMS e que os modelos econométricos mais sofisticados não foram capazes de perceber e que as minhas análises cruzando o acelerado processo de desindustrialização e o elevado volume de crédito. A titulo de comparação o volume de crédito do Estado de São Paulo no que se refere a Pessoa Física foi de R$ 557,4 bilhões e de crédito de Pessoa Jurídica de R$ 400,4 bilhões em 2015, ou seja, de um total de despesa de juros do setor privado de R$ 623,1 bilhões estima-se que o impacto no Estado tenha sido de R$ 370 bilhões. Ou seja, quanto foi o impacto na arrecadação do ICMS e do volume de serviços e rendas líquidas no montante de US$ 79,3 bilhões quanto foi o impacto no PIB do Estado de São Paulo.

Ontem na avaliação do então Ministro da Fazenda e Previdência, Henrique Meireles, diante do caos fiscal, econômico e social só há uma chance aprovar a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) no que se refere a limitar o crescimento do gasto público em % do PIB. Qual a razão dessa medida tardia ? Considerando o governo de FHC foi não ser uma das quatro maiores economias do mundo e principalmente ser um país de renda alta. Considerando o governo de Lula ser quinta economia do mundo. Considerando pós a herança maldita e satânica do governo Dilma acelerar o processo de hecatombe econômico, social, fiscal e principalmente lançar milhões de aposentados que ganham uma merreca a mais absoluta miséria.

Qual o caminho ? Enfrentar o poder dos bancos e exigir do governo Temer a emissão de R$ 100 bilhões a serem aplicados em infraestrutura reflexo do acordo de leniência com as grandes construtoras, pois chega de um Fim do Brasil temos que pensar em um Brasil gigante.

A Grécia se afunda em uma crise econômica e social sem precedentes em razão da armadilha do euro, o Brasil diante das desgraças montadas pela nossa elite tem ainda a possibilidade de emitir moeda para tirar o país do buraco, ou se enfrenta a doença dos Bancos ou nossos filhos e netos herdarão um país com o setor público consolidado se apropriando 60% do PIB para financiar gasto corrente, ou seja, estima-se que apropriou cerca de 44% do PIB para um gasto de custeio de 24% do PIB e juros de 8,55% do PIB em 2015.


Livro : Dívida Pública, Pobreza e Sangue : retrato da falência do povo brasileiro (a ser lançado em breve a espera apenas da decisão quanto a continuação da falácia do sistema de destruição de Estados efeito da renegociação da dívida dos Estados.

terça-feira, 24 de maio de 2016

A medida tardia de Henrique Meireles 

É fato que se essa medida anunciada pelo Ministro da Fazenda, Henrique Meireles, de implementar uma regra fiscal, a qual limitasse o crescimento do gasto público em % do PIB se fosse no início do Plano Real a equipe dos sonhos do governo FHC não teria deixado uma herança maldita. A título de comparação a dívida pública era de R$ 153,124 bilhões (30% do PIB) em 1994 passando para R$ 886,556 bilhões (68% do PIB) em 2001.

Assim, se então esquecendo o governo Lula herdou a dívida pública em R$ 1,136 trilhão (76,33% do PIB) em 2002. Assim, o então Presidente do Banco Central, Henrique Meireles, poderia ter convencido o então o ex-Presidente, Lula, da importância da necessidade de limitar o gasto público em % do PIB, entretanto ele beijou a cruz do neoliberalismo ao aumentar a taxa Selic em 26,5% mesmo com o dólar derretendo e, portanto a trajetória de inflação em queda como bem avaliou a Doutora em Economia, Maria Leda Paulani, no livro Brasil Delivery.

Assim, o efeito do bônus do crescimento econômico chinês poderia ter resultado em um país com certeza sendo a quarta ou a quinta potência econômica mundial e principalmente deixando de ser um país atualmente que corre o risco cada vez mais evidente de se tornar um país de renda baixa em razão da destruição do PIB de US$ 844 bilhões de 2015 ante 2011 impactando a destruição da base tributária dos impostos vinculados a renda, produção, consumo, lucros.

A título de comparação o Passivo Externo era de US$ 341,6 bilhões em 2002 e que passou para US$ 1,248 trilhão em 2015 resultando na projeção de um volume de serviços e rendas líquidas no montante de US$ 100 bilhões, ou seja, remeteremos para o exterior cinco vezes mais recursos do que em 2002.

No que se refere ao volume de importação era de US$ 50 bilhões em 2002 e e projeta-se que o montante alcance US$ 170 bilhões em 2016.

A dívida pública que era de R$ 1,136 trilhão (76,33% do PIB) ganhou musculatura com anabolizante efeito da aquisição de reservas internacionais de US$ 378 bilhões, a farra dos empréstimos no montante de R$ 514 bilhões através da conexão do Petrolão com o BNDES e com a deterioração da política fiscal o custo médio do financiamento da dívida pública que era de 9,65% em 2009 passou para 17,25% do PIB em 2015.

Assim, a dívida pública bruta teve um aumento de R$ 2,795 trilhões de 2015 ante 2006 e atingiu a magnitude de R$ 4,352 trilhões (73,3% do PIB) segundo metodologia do Fundo Monetário Internacional (FMI).

No que tange receita apropriada pelo setor público consolidado estima-se que tenha alcançado 44% do PIB, sendo que despesa de custeio 24% do PIB e despesa de juros (8,50%do PIB) em 2015.

A doença dos bancos como avalia o Doutor em Economia, Roberto Luis Troster​, se reflete em um volume de operações de crédito que cresceu 15 vezes, a despesa de juros paga pelo setor privado cresceu 5 vezes e o impacto no PIB apenas um crescimento de 3 vezes de 2015 ante 2004.

A elite política que nos representa em Brasília só uma música pode ser associada ao Congresso Nacional, símbolo da corrupção, e que a sociedade brasileira acordou muito tarde, pois se o desvio estimado da corrupção do efeito Petrolão é R$ 100 bilhões o então atual Ministro da Fazenda e Previdência ao reconhecer tal baderna da política fiscal e sem nenhum mecanismo de aumentar mais a carga tributária recomenda ao Congresso Nacional a adoção de uma regra fiscal, a qual limite o crescimento do gasto público em % do PIB.

Por que só agora Ministro ? Quando temos um déficit primário de R$ 170 bilhões, sendo que estimado em R$ 136 bilhões o déficit da Previdência Social e o total da despesa da Previdência impactando em 12% do PIB quando se engloba o setor público consolidado.

Ministro chegou a hora de reverter essa trajetória de colapso emitir R$ 100 bilhões realizando um choque na infraestrutura e colocando a Polícia Federal e o Ministério Público Federal fiscalizando a aplicação do recursos públicos,pois basta de pontes que ligam ao nada, estradas que apenas uma chuvinha fica toda esburacada e hospitais fantasmas.

A medida tardia de Meireles impõe uma política keynesiana para tirar o Brasil do caos econômico, social e fiscal

Assim, depois de políticas econômicas sem nenhuma sustentabilidade da política fiscal a impressão desse volume de R$ 100 bilhões não teria impacto nenhum na dinâmica inflacionária, pois em 2016 está se retirando da economia retroalimentando o atual cenário de depressão econômica considerando a despesa de juros paga pelo setor privado e o volume de recursos para exterior a ser remetido no que se refere a serviços de rendas um montante de R$ 1,050 trilhão.

Despesa corrente não significa vida, mas o seu populismo fiscal e cambial para se manter no poder Presidente Dilma custa vidas em razão de que com a alusiva destruição da base tributária se reflete no agravamento do colapso do financiamento da educação, saúde e no assassinato de 57 mil brasileiros em sua maioria negros e pobres.

O Fim do Brasil é o resultado que roubaram nossos sonhos de ser um país desenvolvido ou adotamos a radicalização de emitir moeda para financiar investimento em infraestrutura ou então se agravará ainda mais o colapso econômico, social e fiscal, pois nem o câmbio a R$ 3,50 decolou o crescimento das exportações em razão da politica econômica conduzida por Meireles e cia e que denominamos Brasil às avessas como bem analisou o Doutor em Economia, Reinaldo Gonçalves, e portanto com a herança maldita do governo FHC não quebramos em razão do efeito crescimento China, entretanto o desastre da politica econômica mantida por Lula e Dilma nos levou a um poço sem fundo e vamos esperar a nossa elite nos tirar desse colapso econômico e social.^

A nossa elite é composta de milionários e bilionários e estes em sua maioria são donos de bancos, ou seja, eles aumentaram significativamente a geração de riqueza fictícia em razão de se beneficiar de uma politica macroeconômica insustentável e de um sistema de corrupção de financiamento da dívida pública..

Livro : Dívida Pública, Pobreza e Sangue : o retrato da falência do povo brasileiro